The Evil Within 2 Review

O The Evil Within de 2014  foi um jogo preso entre duas gerações. Criada com os consoles de sétima e oitava geração em mente, o jogo não aproveitou muito a potência adicionada do PS4 e do Xbox One. Com  The Evil Within 2 , o Tango Gameworks conseguiu se concentrar apenas em consoles e PCs mais novos, resultando em uma experiência muito mais impressionante que deveria agradar os fãs do gênero survival-horror.

The Evil Within 2 é uma melhoria significativa em relação ao jogo original em cada categoria. Ainda joga como um jogo de terror de sobrevivência Resident Evil de estilo 4 , mas com controles mais apertados e a adição de grandes áreas mundiais abertas que os jogadores podem explorar livremente como protagonista de retorno Sebastian Castellanos. Essas áreas mundiais abertas realmente ajudam  The Evil Within 2 a se destacar de outros títulos de sobrevivência-horror, que tendem a ser experiências mais lineares.

O mundo aberto do The Evil Within 2 é muito menor que os mundos abertos em outros jogos, mas isso é para seu benefício. Os jogadores podem facilmente atingir os objetivos sem muita viagem, e é exatamente tão denso como os jogadores querem que ele seja. Aqueles que preferem jogá-lo como um jogo de terror de sobrevivência mais tradicional são livres para fazê-lo, ignorando os elementos do mundo aberto e simplesmente passando de uma história para a próxima. Outros serão recompensados ​​por aproveitar o tempo para explorar cada área, muitas vezes encontrando provisões úteis, materiais de elaboração e armas que de outra forma teriam perdido.

Além das seções mundiais abertas,  The Evil Within 2 possui muitos dos corredores lineares e assombrados que eram um grampo no primeiro jogo. Os jogadores são guiados por essas áreas, bombardeados com visões perturbadoras, saltos e criaturas de pesadelo que podem matar Sebastian em apenas alguns hits.

Enquanto  The Evil Within 2 tem inimigos perigosos que podem matar jogadores sem muito esforço, vale a pena notar que o jogo é muito mais fácil do que o primeiro. Enquanto alguns fãs acham que isso é decepcionante, torna o  The Evil Within 2 uma experiência mais acessível, e níveis de dificuldade mais altos ainda estão disponíveis para aqueles que procuram um desafio mais incondicional.

Dito isto, o jogo ainda não é uma caminhada no parque, mesmo nas dificuldades mais baixas. O Evil Within 2 exige que os jogadores gerenciem seus inventários e conserve munições para suas ameaças mais perigosas. Um chefe, em particular, oferece um desafio bastante rígido, então aqueles preocupados com o fato de o jogo ter perdido completamente as presas devem ter certeza de que ainda existem momentos que empurrarão os jogadores para seus limites.

Com um desafio digno, envolvendo novas áreas do mundo aberto e uma clássica jogabilidade de survival-horror,  The Evil Within 2 é uma merenda para jogar, especialmente para os fãs do gênero. No entanto, não é sem problemas e, embora as suas falhas sejam poucas e distantes entre elas, ainda merecem destaque.

Por um lado, o jogo não é tão estável como seria de esperar. Existem problemas de pop-in de textura e efeitos gráficos estranhos, além de algumas questões com Sebastian ocasionalmente ficando preso em objetos. Não só isso, mas o jogo caiu uma vez durante nosso tempo com isso. Por sorte, a generosa funcionalidade de salvamento automático do jogo alivia as possíveis frustrações a esse respeito.

Embora seja verdade que  The Evil Within 2 tem algumas questões técnicas, é um jogo mais polido do que o original. Não só funciona mais suave, sem nenhum dos problemas framerate que atormentaram o primeiro, mas também parece muito melhor. Com o jogo construído de acordo com os consoles da oitava geração,  The Evil Within 2 é muito mais impressionante do ponto de vista gráfico. Os personagens são mais detalhados, os monstros são mais animados e o mundo do jogo está mais animado.

Outra área onde  The Evil Within 2 supera o jogo original é com sua narrativa. Tango Gameworks não estava brincando quando disse que haveria um foco maior na narrativa desta vez, e isso é evidente desde o começo, com Sebastian tendo objetivos muito mais claros. Neste jogo, Sebastian tem que viajar para uma cidade torcida chamada União para salvar sua filha Lily - que ele anteriormente acreditava estar morto.

Ao longo do caminho, Sebastian bateu em uma série de personagens laterais com os quais ele pode conversar, aprendendo mais sobre eles e mesmo ajudando-os em missões secundárias se os jogadores desejarem fazê-lo. O resultado é um elenco de apoio totalmente desenvolvido que os jogadores realmente se preocupam, tornando muito mais fácil investir emocionalmente na história.

O Evil Within 2 é certamente um passo na direção certa quando se trata de contar histórias para a franquia, mas também não é sem alguns erros. O criador da série, Shinji Mikami, pode não estar dirigindo essa vez , mas seu estilo distinto de horror cheesy ainda é sentido no enredo e no diálogo do jogo. Essa abordagem atrairá alguns, mas irá desligar outros que estão procurando uma história de sobrevivência e horror mais séria.

Isso não quer dizer que o enredo do jogo não é suposto ser sério, mas é tão absurdo que ele se encontre tão cómico às vezes. Parte disso tem a ver com a forma como Sebastian reage aos eventos e personagens ao seu redor. Por exemplo, ele não parece muito chocado ao saber que sua filha está viva, mesmo que ele pensou que ela estava morta há anos. Para esse fim, seu relacionamento com Kidman é totalmente confuso, embora o Tango Gameworks tente explicar as coisas um pouco melhor no final do jogo.

Sebastian não é o único personagem estranho no  The Evil Within 2 . Os jogadores também se deparam com um operador Mobius (Mobius é o nome da organização antagônica tipo Umbrella no jogo), chamado Yukiko Hoffman, que atua como psicólogo da equipe. Hoffman fala como um tesauro vivo, dizendo tantas palavras maiores quanto possível, mesmo quando se sentem fora de lugar ou forçadas. O diálogo de Hoffman também contém uma quantidade tola de advérbios, fazendo conversas precoce com ela involuntariamente hilariante.

Os personagens malvados do Maligno dentro dos 2 e cheesiness não serão para todos, mas os fãs de longa data do gênero provavelmente apreciarão isso. Eles também apreciarão sua clássica jogabilidade de sobrevivência e horror que é misturada habilmente com recursos mais modernos, como configurações de mundo aberto, gráficos aprimorados e narrativa mais apertada. Ao ter sucesso em todas essas áreas,  The Evil Within 2 é facilmente um dos melhores jogos de horror de sobrevivência na memória recente, e é um passo significativo em relação ao seu antecessor.

The Evil Within 2 está disponível agora para PC, PS4 e Xbox One. Game Rant foi fornecido com um código PS4 para esta revisão.